Você já se perguntou por que alguns vinhos são mais doces, enquanto outros são mais encorpados e tânicos? De acordo com o empresário Sidnei Piva de Jesus, a resposta está nas uvas utilizadas na produção. Pois, cada variedade de uva traz características únicas, influenciando o aroma, o sabor e até a cor do vinho. Interessado em saber mais? Neste artigo, vamos explorar as uvas mais famosas do mundo vitivinícola e como elas definem o perfil de cada bebida.
Quais são as uvas tintas mais conhecidas e como elas se diferenciam no paladar?
Segundo Sidnei Piva de Jesus, a Cabernet Sauvignon é uma das uvas tintas mais populares do mundo, conhecida por produzir vinhos encorpados, com taninos firmes e aromas de cassis, pimentão verde e, em alguns casos, notas de baunilha quando envelhecida em carvalho. Ela é a base de grandes vinhos, como os da região de Bordeaux, e combina bem com carnes vermelhas e queijos amarelos.
Já a Merlot é mais suave e acessível, com taninos mais arredondados e sabores de ameixa, cereja e chocolate. Assim, por ser menos intensa que a Cabernet, é uma ótima opção para quem está começando a explorar vinhos tintos. A Pinot Noir, por outro lado, é delicada e elegante, com notas de morango, framboesa e um toque terroso, sendo muito valorizada em regiões como a Borgonha, na França.
Quais são as uvas-brancas mais utilizadas e quais sabores elas oferecem?
A Chardonnay é a rainha das uvas-brancas, versátil e adaptável a diferentes estilos, como pontua o empresário Sidnei Piva de Jesus. Em climas frios, apresenta acidez vibrante e aromas de maçã verde e frutas cítricas, enquanto em climas mais quentes ou com passagem por barricas, ganha notas de baunilha, manteiga e frutas tropicais. Dessa forma, é a escolha perfeita para quem gosta de vinhos brancos com corpo e complexidade.
A Sauvignon Blanc, por sua vez, é fresca e herbácea, com sabores marcantes de limão, maracujá e até grama cortada. Aliás, diferente da Chardonnay, costuma ser fermentada em tanques de aço, preservando sua acidez e vivacidade. Já a Riesling, originária da Alemanha, pode variar de seca a doce, com aromas de pêssego, mel e flores brancas, sendo uma ótima companhia para pratos apimentados, conforme menciona Sidnei Piva de Jesus.
Existem uvas menos conhecidas que também produzem vinhos incríveis?
Claro! A Malbec, por exemplo, ganhou fama na Argentina, mas tem origens francesas. Ela produz vinhos com cor intensa, taninos suaves e sabores de amora, chocolate e especiarias. Ou seja, é uma ótima pedida para quem busca algo diferente, mas ainda assim acessível. Outra uva, de acordo com o empresário Sidnei Piva de Jesus, é a Tempranillo, base dos vinhos espanhóis como o Rioja, com notas de cereja, tabaco e baunilha.
Além delas, a Syrah (ou Shiraz, na Austrália) oferece vinhos potentes, com sabores de ameixa-preta, pimenta e até um toque defumado. Já a Grenache, comum no sul da França e no nordeste da Espanha, é frutada e picante, perfeita para blends ou vinhos rosés. Por fim, essas variedades provam que há um mundo além das uvas mais famosas, cada uma com seu charme único.
Descobrindo o mundo dos vinhos através das uvas
Em última análise, conhecer as uvas utilizadas na produção de vinho é o primeiro passo para apreciar melhor cada taça. Logo, seja a intensidade de uma Cabernet Sauvignon, a versatilidade de uma Chardonnay ou a suavidade de uma Malbec, cada variedade tem algo especial a oferecer. Então, da próxima vez que escolher um vinho, lembre-se: a uva faz toda a diferença!
Autor: Igor Kuznetsov
