Manter a saúde na terceira idade é um desafio que exige atenção, cuidados constantes e mudanças nos hábitos de vida, como comenta Gustavo Luíz Guilherme Pinto, presidente do IBDSocial. Até porque o envelhecimento provoca alterações naturais no organismo que impactam desde a mobilidade até o funcionamento de órgãos vitais.
Embora essas transformações sejam inevitáveis, é possível manter a qualidade de vida com estratégias simples, eficazes e bem orientadas. Pensando nisso, neste artigo, você vai entender o que muda no corpo com o tempo, quais cuidados se tornam indispensáveis e como o idoso pode preservar sua autonomia e bem-estar físico e mental.
As principais mudanças físicas na terceira idade
O processo de envelhecimento é marcado por alterações graduais que afetam quase todos os sistemas do corpo. A perda de massa muscular e óssea, por exemplo, é uma das principais causas de redução da mobilidade e do equilíbrio. Essas mudanças aumentam o risco de quedas, fraturas e limitações na realização de tarefas simples do dia a dia.
Além disso, o metabolismo tende a ficar mais lento, dificultando a manutenção do peso corporal e exigindo uma alimentação mais equilibrada. Conforme destaca Gustavo Luíz Guilherme Pinto, o sistema imunológico também se torna mais vulnerável, o que torna o organismo menos eficiente na defesa contra infecções e doenças crônicas.
Com o avançar da idade, também é comum haver redução na elasticidade da pele, alterações na visão e na audição, além de diminuição da função renal e pulmonar. Essas transformações exigem adaptações no estilo de vida e atenção médica mais frequente para prevenção e controle de possíveis complicações.
Como o envelhecimento impacta a saúde mental?
A saúde na terceira idade não se resume ao bem-estar físico. A saúde emocional também é profundamente afetada pelas mudanças no corpo, pela aposentadoria, pelo afastamento de atividades sociais e, muitas vezes, pela perda de entes queridos. Esses fatores podem desencadear quadros de ansiedade, depressão e sensação de inutilidade. De acordo com o presidente do IBDSocial, Gustavo Luíz Guilherme Pinto, é essencial que o idoso se mantenha ativo, tanto física quanto socialmente, para preservar a sua autoestima e reduzir o risco de doenças emocionais.
Dessa forma, estímulos cognitivos, como leitura, jogos e participação em grupos de convivência, ajudam a manter a mente ativa e o senso de pertencimento. Outro ponto importante é a aceitação das limitações naturais da idade, com o apoio da família e de profissionais capacitados. Já que o acolhimento emocional, aliado ao cuidado físico, promove uma abordagem mais humanizada e integral do envelhecimento.
Quais cuidados são indispensáveis para manter a qualidade de vida?
Para viver bem na terceira idade, é fundamental adotar um conjunto de práticas que preservam a saúde, reduzem riscos e estimulam o bem-estar integral. Esses cuidados não precisam ser complexos, mas exigem regularidade e consciência sobre as necessidades específicas do corpo nessa fase da vida. Veja a seguir alguns dos cuidados mais importantes para garantir a saúde na terceira idade:
- Manter uma alimentação balanceada: rica em fibras, vitaminas, proteínas magras e com controle de açúcares e gorduras.
- Praticar atividades físicas leves: como caminhadas, alongamentos ou hidroginástica, sempre com orientação médica.
- Controlar doenças crônicas: como diabetes, hipertensão e osteoporose, com acompanhamento contínuo.
- Evitar o isolamento social: buscando convívio familiar e comunitário para preservar a saúde emocional.
- Realizar check-ups periódicos: para detecção precoce de problemas de saúde e ajustes nos tratamentos.
Essas medidas são simples, mas fazem toda a diferença na prevenção de complicações e na promoção da autonomia. Segundo Gustavo Luíz Guilherme Pinto, o foco deve ser o envelhecimento ativo, no qual o idoso continua exercendo seu papel na sociedade com dignidade.
O papel da família e do ambiente no bem-estar do idoso
O suporte familiar e um ambiente adaptado são fatores decisivos para garantir a segurança e o conforto do idoso. A casa deve ser adequada com medidas que previnam quedas, como barras de apoio em banheiros, boa iluminação e ausência de obstáculos no caminho. Além disso, o afeto e a atenção da família contribuem para a motivação e a confiança do idoso no enfrentamento das dificuldades naturais do envelhecimento.
Como destaca o presidente do IBDSocial, Gustavo Luíz Guilherme Pinto, um ambiente acolhedor, respeitoso e livre de preconceitos é tão importante quanto os cuidados médicos. Isto posto, a escuta ativa, o incentivo à independência e a inclusão nas decisões familiares fortalecem a autoestima e melhoram o estado geral de saúde do idoso.
Outro aspecto relevante é o acesso a políticas públicas e serviços de saúde voltados especificamente para a terceira idade. Programas de atenção básica, grupos de apoio e centros de convivência são essenciais para ampliar as oportunidades de cuidado e integração social.
Envelhecer com saúde é possível com ações contínuas
Em conclusão, envelhecer não significa perder qualidade de vida. Ao contrário, essa fase pode ser vivida com plenitude, desde que haja planejamento, autocuidado e apoio. Assim sendo, envelhecer bem é resultado de um conjunto de escolhas conscientes que priorizam a saúde física, emocional e social ao longo da vida. Portanto, com hábitos saudáveis, acompanhamento médico e suporte familiar, é possível manter a autonomia, prevenir doenças e viver com mais disposição.
Autor: Igor Kuznetsov
