Tecnologia

‘Reestruturação dos negócios’: Demissões em empresas de tecnologia atingiram mais de 210 mil profissionais em todo o mundo — apenas em 2023

Na retomada das atividades após a pandemia, a ‘reestruturação do negócio’ é a nova fase vivenciada pelas grandes empresas em todo o mundo. E, em geral, esses ajustes têm resultado no desligamento de profissionais.

Um dos setores mais afetados, por sua vez, é o de tecnologia, apesar da escassez de pessoas qualificadas na área — incluindo as corporações de referência como Alphabet, dona do Google, Microsoft e Amazon.

Segundo o portal de monitoramento de demissões Layoffs.fyi, cerca de 210 mil profissionais foram afetados por reduções nos quadros de funcionários desde o início do ano. No Brasil, as demissões em massa resultaram no desligamento de 11,1 mil profissionais de tecnologia.

Por aqui, os cortes se concentram em startups focadas em finanças, também conhecidas como fintechs.

Além disso, há um outro fator de atenção: por ser um dos principais polos financeiros do Brasil, a cidade de São Paulo lidera o ranking de localidades com maior ocorrência de demissões em massa — com cerca de 9,5 mil pessoas afetadas por reduções em quadros de pessoal em 2023.

Demissões de junho
As notícias de demissões em massa são cada vez mais frequentes desde a retomada econômica, no início do ano passado.

No Brasil, as reduções mais recentes aconteceram no Nubank e BanQi, fintech da Via Varejo — controlador da rede Casas Bahia e Ponto.

No Nubank, os ajustes do negócio, realizado no início de junho, resultou no desligamento de 296 funcionários. Segundo o banco digital, as demissões ocorreram porque, com um novo modelo definido para a área, algumas funções e posições se tornaram “redundantes”.

Já no caso do BanQi, não há um número oficial de afetados. Mas, segundo relatos de ex-funcionários da fintech, cerca de 50 pessoas foram desligadas em junho, em uma terceira rodada de demissões em massa.

Dessa vez, as áreas de comunicação, produto, tecnologia, atendimento e experiência do usuário (UX) estão mais afetadas.

Em nota ao Seu Dinheiro, a empresa afirmou que “as mudanças fazem parte de uma reconfiguração estratégica de negócios com o objetivo de manter a eficiência operacional”.

Vale ressaltar que a Via Varejo vem realizando mudanças também no alto escalão, com a saída de executivos.

Por que as empresas de tecnologia estão demitindo?
Os cortes não são apenas uma coincidência — ou, muito menos, um momento passageiro. As sucessivas reduções nos quadros de pessoal acontecem por diversos motivos.

Um dos motivos é o “boom” da tecnologia nos primeiros meses de isolamento social em razão da Covid-19, que impulsionou as contratações de profissionais do setor em todo o mundo — e com maior volume nas empresas dos EUA.

Além disso, o cenário macroeconômico contribui — negativamente — com a maior percepção de risco nos investimentos em tecnologia. Soma-se a isso a incerteza de quanto a guerra na Ucrânia há de durar, além da escalada da inflação global após a pandemia.

E, nesse contexto, as grandes corporações precisaram reorganizar seus negócios, ainda que bastante sólidos, de modo a compensar a queda de receita nos últimos meses.

A retomada da China pode injetar US$ 600 bilhões na economia global – e você tem a chance de lucrar com isso

Existem 3 ações nas quais você pode investir agora para buscar lucros com a retomada econômica da China em 2023.

Após o lockdown rigoroso adotado pela potência asiática nos últimos anos, em razão da covid-19, o país vê sua economia caminhar para voltar ao ritmo “normal” de antes.

O governo chinês estabeleceu uma meta de crescimento de 5% para este ano, com prioridade para recuperação e expansão do consumo.

E a retomada das atividades econômicas por lá tende a favorecer países exportadores de commodities com boas relações com o país asiático – como é o caso do Brasil.

Em sua viagem à China, no mês de abril, o presidente Lula estreitou a relação estratégica existente entre os dois países.

Com isso, analistas projetam um grande estímulo à nossa economia já nos próximos meses – que pode se refletir em lucro no bolso de alguns investidores.

Como você, investidor, pode lucrar com essa retomada

“Se o comportamento dos chineses seguir os passos do Ocidente, haverá a injeção de algumas centenas de bilhões de dólares na economia, suficientes para trazer ânimo para alguns setores.”

Essa foi a afirmação feita por Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus Research, em relatório recente no qual ele mostra o caminho mais fácil para quem busca lucrar com a volta da economia chinesa em 2023.

Para ser mais exato, ele diz que esse “retorno” da China pode injetar até US$ 600 bilhões na economia global, caso o país retome os níveis de 2019.

Após uma análise aprofundada nos ativos da bolsa brasileira, o estrategista encontrou as 3 ações que podem receber parte dos bilhões que a China tem para destravar.

Com essas 3 ações “em mãos”, ele montou uma estratégia completa capaz de fazer o investidor brasileiro lucrar com a retomada chinesa sem sequer precisar sair de casa.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo